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história da Terapia Extracorpórea por Ondas de Choque

O procedimento foi desenvolvido na Alemanha, ainda durante a Segunda Guerra Mundial. Porém com objetivos meramente bélicos.

Durante seus experimentos, foi observada a possibilidade de uso das ondas de choque nan Medicina. Após muitos anos de estudos e aperfeiçoamentos dessa tecnologia, a empresa Dorniere Medtech iniciou, na década de 1980, a produção dos primeiros equipamentos utilizados na urologia para quebrar cálculos renais (litotripsia). A utilização da TEOC na litotripsia foi um sucesso, tendo alcançado resultados satisfatórios em mais de 90% dos casos.

 

Diante disso, pesquisadores começaram a vislumbrar o uso da TEOC também para as enfermidades do sistema músculo esquelético, dentre elas as tendinopatias calcárias e retardo de consolidação óssea. Já na década de 1990, esse recurso terapêutico foi aprovado pela European Medicines Agency (EMEA) e usado em todos os países da Europa. Atravessou o Atlântico, chegou ao Brasil, com indicação de uso na reumatologia, medicina esportiva, ortopedia e traumatologia.

 

Em 2001, estudos conduzidos pela Food & Drugs Administration (FDA) culminaram com o reconhecimento e aprovação dessa tecnologia nos Estados Unidos, tendo rapidamente se difundido para outros países.

 

Atualmente, com indicações consagradas nas doenças dos tecidos moles, como nas tendinites e bursites, a melhora da dor pode ser vista logo após a primeira aplicação com a liberação de endorfinas e alteração da sensibilidade local. O resultado final pode levar até 3 meses, quando as reparações e a formação de novos vasos sanguíneos se completam.

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